Em razão de um caso confirmado de febre amarela no município de Vargem Grande do Sul, na região próxima a São João da Boa Vista, interior de São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde deu início a ações de intensificação em vigilância e vacinação contra a doença em Alfenas.
A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença, que é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. O esquema vacinal inclui:
Crianças ao complementarem 9 meses de vida, devem receber 1 dose;
Crianças ao completarem 4 anos de idade, devem receber uma dose de reforço;
Pessoas de 5 a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovante de vacinação, devem receber uma dose;
Pessoas que receberam apenas uma dose da vacina antes de completarem 5 anos de idade devem receber mais uma dose de reforço.
Os imunizantes contra a febre amarela estão disponíveis nas seguintes salas de vacinação de segunda à sexta-feira:
PSF Primavera: das 08h às 16h
Ambulatório Aparecida: das 08h às 16h
PSF Pinheirinho: das 08h às 12h
PSF Nova América: das 08h às 12h
Durante o mês de fevereiro a vacinação vai acontecer também na zona rural do município, Taciane de Lima, coordenadora de imunização ressaltou a importância da imunização “É importante que os pais ou responsáveis levem as crianças menores de cinco anos pra se vacinar e que as pessoas acima de 5 anos que não tenham nenhuma dose da vacina contra a febre amarela procurem o posto de vacinação.”
Sintomas e histórico da doença
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, imunoprevenível, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Apresenta sintomas como febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. Tem padrão sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre os meses de dezembro e maio.
Após aproximadamente meio século de silêncio epidemiológico, o vírus da febre amarela voltou a ser detectado no ano 2000, no Estado de São Paulo. Desde a sua reintrodução, foram reportados quatro surtos, com mais de 600 casos confirmados. Eventos epidêmicos da doença também foram registrados, a partir de 2014, em Goiás e Tocantins, e seguiram no sentido dos Estados do Sudeste e Sul.